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O período de adaptação é um momento único, que varia de criança para criança e que deve ser compreendido caso a caso.

Por conta das características pessoais, até mesmo os irmãos poderão reagir de maneiras diferentes. As reações das crianças frente à adaptação dependem de questões como a idade, o relacionamento dela com os familiares, a forma como a família está vivenciando este momento e como a escola se preparou para receber essa criança.

A adaptação da criança à escola é frequentemente envolvida por sentimentos e emoções que podem causar muitas dúvidas na família. Com a intenção de facilitar o máximo este processo, serão apontados alguns aspectos para que, atentos a eles, possamos cuidar para que haja leveza e tranquilidade para superarmos conjuntamente os possíveis impasses.

Apesar da tendência a vivenciar essa separação (talvez a primeira mais prolongada desde o nascimento da criança) como dolorosa, tanto para as crianças como para os pais ou responsáveis, ela pode ser compreendida como um momento de crescimento, que auxiliará a criança a ganhar maior autonomia e confiança em si mesma. Para isso, é necessário que a família elabore a situação de afastamento, confiando que a Escola Jasmim possui uma equipe de educadoras preparadas e capacitadas para receber a criança e lhe proporcionar um ambiente seguro, agradável e estimulante para o seu desenvolvimento.

Dentro de tantas expectativas que envolvem a entrada da criança na escola, a atitude positiva dos pais ou responsáveis resultará na certeza e tranquilidade por parte da criança de que o que está sendo feito é uma coisa boa para ela, contribuindo para que ela não fique assustada, com medo ou angustiada. Quando os pais ou responsáveis se sentem mais seguros e confiantes, estes sentimentos se transmitirão espontaneamente à criança, que também se sentirá mais segura e feliz.

Um cuidado importante durante o processo de adaptação é que se evite falar com terceiros sobre esse momento na presença da criança, falando com ela diretamente, com clareza e transparência sobre as situações que envolvem a entrada na escola.

Evite, principalmente transmitir à criança a ideia de que existe um sentimento de tristeza ou muita preocupação com o fato dela estar longe de casa ou sob os cuidados de outras pessoas, pois isso pode assustar a criança diante desse ‘desconhecido’. Caso ela demonstre desejo de falar sobre o que está vivenciando, procure estimulá-la, demonstrando tranquilidade e compreensão. Conversar também com os educadores sobre as manifestações da criança ajuda no entendimento sobre seus sentimentos neste período de mudança.

Sabemos que alguns outros fatores podem interferir na adaptação. A criança com irmãozinho recentemente nascido poderá suspeitar do ingresso na escola, vivenciando medos relacionados ao afastamento da casa e reagir querendo permanecer ao lado dos pais ou responsáveis. Nesta situação, só o enfrentamento e a compreensão poderão ajudá-la a superar tais sentimentos.

O choro na hora da separação é esperado e nem sempre significa que a criança não deseja permanecer na escola.

Ao contrário, geralmente o choro representará o impasse dela em decidir entre duas coisas que deseja, mas, que se opõem. Neste momento, devemos ajudá-la a tomar a decisão adequada, mostrando que a separação será apenas durante a permanência na escola e que logo ela estará novamente com os pais ou responsáveis. A ausência de choro nos primeiros dias também não significa que a criança já esteja adaptada à escola. Ela pode, apenas, estar tão deslumbrada com as novidades que não se dá conta da separação. Às vezes, poderá demorar alguns dias para que ela perceba que está afastada dos pais ou responsáveis e o choro terá apenas sido adiado para acontecer depois e, talvez com maior intensidade. Estar atento a isso colabora para que o tempo da criança possa ser respeitado, garantindo uma melhor adaptação. Incentive sempre a criança a buscar ajuda da professora ou auxiliar de classe, favorecendo assim a construção de um laço afetivo e de confiança entre eles. Todos nós – equipe pedagógica e direção – estamos envolvidos e envolvidas dando à sua criação afeto, simpatia, compreensão, paciência e acolhimento. E, também, um confortável e seguro colo.

Diante dessas questões, a escola preparou-se para receber as crianças neste período, programando nas semanas iniciais a participação dos pais ou responsáveis, de acordo com a disponibilidade e a indicação para cada criança.

A intenção é de que esse contato reforce a confiança e favoreça para que todos se tornem colaboradores no processo de adaptação. Portanto, a separação será feita gradativamente em função do que foi programado pela Escola Jasmim.

Na primeira semana a criança irá permanecer um período mais curto:

  • Quem está matriculado no turno da manhã, sairá às 09:30
  • Quem está matriculado no turno da tarde, sairá às 15:00
  • Turno integral, sairá às 09:30, retornará às 13:00 e sairá às 15:00

Na segunda semana, iremos aumentar gradativamente o tempo de permanência da criança:

  • Segunda-feira a criança sairá às 09:30 (manhã) e sairá às 15:00 (tarde);
  • Terça-feira a criança sairá às 10:00 (manhã) e às 15:30 (tarde);
  • Quarta-feira a criança sairá às 10:30 (manhã) e às 16:00 (tarde);
  • Quinta-feira a criança sairá às 11:00 (manhã) e às 16:30 (tarde);
  • Sexta-feira a criança sairá às 11:30 (manhã) e às 17:00 (tarde).

A partir da segunda semana faremos uma avaliação do processo de adaptação de cada criança e indicaremos novas orientações e estratégias para àquelas crianças que ainda não estão adaptadas ao espaço escolar.

Aconselhamos às mães e aos pais, que a partir do 3º dia, orientem familiares próximos ou babá para trazerem os seus filhos, no sentido de facilitar o processo de adaptação da criança. Por muitas vezes, é mais fácil a criança se despedir de um familiar ou de uma babá, do que da mãe e do pai, embora a nossa experiência venha nos demonstrando que em alguns casos específicos a criança possui um vínculo afetivo muito forte com tia, avó ou mesmo a babá e, portanto, também tenha dificuldade de se separar dessas pessoas.

Esperamos que ao final, a criança consiga reconhecer na escola um espaço de segurança e afeto, um lugar em que ela poderá manifestar seus sentimentos, ser valorizada por aquilo que ela é. Um lugar onde o conhecimento e a aprendizagem caminham de mãos dadas com a experimentação e o desenvolvimento equilibrado e sadio. Um lugar em que ela poderá ser criança em sua plenitude.

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